quinta-feira, 25 de junho de 2009

A Mão de um "Maneiras": subsídios para a construção de um quadro tipológico (1ª parte)

O Homo Queluzensis tem características invulgares, de grande raridade, que o tornam distinto dentro de uma sociedade cada vez mais virada para a banalização e uniformidade física e mental. Felizmente, ao contrário de outras espécies, está longe da sua extinção. O seu estudo metodologicamente correcto obedecerá a múltiplas leituras transdisciplinares, abarcando diversas áreas do saber, quer no campo das ciências exactas, quer no campo das ciências sociais. Devido à minha formação académica, aliado ao objecto de estudo que hoje se pretende caracterizar, a Mão da espécie masculina, optou-se por começar a reflectir sobre a evolução desta, partindo de observações meramente antropológicas (com mais ênfase no campo social do que no campo biológico).
Na elaboração desta análise, não recorri a nenhum autor famoso em especial, nem mesmo a antropólogos locais. Nestes últimos, mesmo que quisesse não o podia fazer. É que a última vez que soube do Zé do É, tinha o nome de Jamon Boca Amarilla e estava como guerrilheiro na América do Sul, depois de lá ter ido procurar nomes de novas bandas rock para colocar no seu Caderno de Campo. Diz quem sabe que o nome Papoila o atraiu para zonas inacessíveis às policias militares e governamentais, pensando, na sua cândida inocência de quem é cientista, que o nome Papoila podia ser uma cover do hino de Luis Piçarra, cantado por uma banda colombiana. Caiu na armadilha…
Desta forma, este estudo tem como base empírica a pura e simples observação de vários elementos da espécie em questão e do seu comportamento social ao longo do seu espaço de vida, compreendido entre os 17 e os 30 anos de idade, quando integra a fase de evolução denominada de “Maneiras”.

ps: este post virá, em princípio, subdividido em dois. Espero ser breve na colocação da 2ª parte, pois não quero defraudar as duas pessoas que ainda passam neste local (esperando que nenhuma delas seja o antigo Zé do É ou um outro elemento do seu Cartel).

3 comentários:

JLM disse...

Ficamos à espera!

evil mandela disse...

a única cena que o Zé do É deve combater neste momento é uma mononucleose apanhada de um aborígene qualquer que disse que ele era bonito e que ia só tirar umas fotografias, mas com gosto, nada de cenas vulgares. ou isso ou joga no colo-colo.

asvezesanoite disse...

julgas...
AVAN