segunda-feira, 25 de julho de 2011

Não, não é o Miguel Guilherme. Parece, eu sei, mas não é.

Este sócio já merecia uma homenagem.

Entre os meses de Janeiro e Junho do ano de Mil Nove e Noventa e Seis, Ivanov foi o gajo que mais vezes vi "encavalitado" nas costas de grande parte das minhas colegas de turma. E isto, por si só, merece destaque e um óbvio pedido de desculpas por nunca ter sido aqui mencionado. Desculpa, Ivanov.
É certo que não era criterioso na sua escolha, mas também não tenho dúvidas que, naquela turma, nenhum outro rapaz esteve tantas vezes enrolado em cabelos femininos ou com a cabeça entre as mais diversas nádegas como este "cromo"(e não estou a ofendê-lo quando o trato por cromo, ele percebe porque me refiro a ele desta maneira).

Ivanov era, o que na altura se chamava a este tipo de sócios, fodido. Quando no meio de uma qualquer aula de Métodos Quantitativos víamos o Ivanov empoleirado em mais um dorso cândido, nós, com um misto de inveja e de orgulho daquele amigo que está sempre em alta, lá comentávamos para o colega de carteira: "Olha o Ivanov outra vez a fazer cafuné naquela sócia! O Ivanov é fodido..."

Mas Ivanov além de todos estes dotes de D. Juan tinha o dom da multiplicação... de ele próprio. Numa mesma aula, o cromo do Ivanov conseguia dar este tipo de "atenção" (if you know what a mean... - isto tem de ser dito a cuspir logo de seguida para o chão. mas só cuspo, sem escarra) a várias miúdas ao mesmo tempo. Era vê-lo nas costas de uma, a cheirar o rabo a outra e a morder os cabelos a outra. Bem, sócio! Até ficavas vidrado com tanta pujança que ele tinha. E mais! Havia situações em que uma sócia via a outra sócia a ser montada por Ivanov e nem dava conta que ela própria, naquele preciso momento, já tinha o Ivanov a escalar a sua espinha! E eu vi isto a acontecer (para mim o único senão deste cromo. bom tipo, mas eu não encaixo muito bem este tipo de cenas) com elementos do mesmo sexo que Ivanov. Não foi bonito. Atenção, nada contra! Não colem (usar o verbo colar neste post é o melhor toque de humor que eu podia ter feito. Assim, de fininho, sem levantar grandes ondas...) já o rótulo de homofóbico a este espaço cibernáutico! Mas não é correcto ver o Ivanov a soprar ao ouvido de uma sócia e, ao mesmo tempo, estar já abocanhar o capuz do Duffy de um sócio (sem este notar) que está a admirá-lo pelas suas demandas junto do elemento feminino acima referido. Cada cena a seu tempo! É que isto assim já tem ares de doença. Há limites. E para mim quando se passam certas fronteiras... já me custa um pouco mais. Há cenas que não colam (Vai buscar! Mais uma vez o verbo colar. Sou fodido! Não tanto como o Ivanov e, segundo sei, nunca o foi... por ele).