domingo, 8 de fevereiro de 2009

Processo CAQ


Esta imagem chegou à minha morada, acompanhada por um bilhete anónimo, com o seguinte texto:

- "É tempo de dar o Grito do Ipiranga. Só vocês da No podem divulgar a verdeira história do Clube que tinha como sonho ter uma piscina nas traseiras do Pavilhão. Desculpem manter-me assim, anónimo, mas a vergonha ainda é maior que a dor sentida naquele estágio em Sintra, ou em Évora, ou na Praia das Maçãs ou no backstage do palco do antigo edificio junto aos antigos Correios (vulgo Zarabatana). Vamos, doa a quem doer... (a mim já me doeu o suficiente).
Arigatou Gozaimashita.”

A minha primeira tentação foi rasgar a foto, tal era a afronta para com a instituição e para com personalidade em causa. Mas logo reparei que vinha em formato digital.. não dava para rasgar. Ok, venceste, ó Anónimo. Deverás ser um daqueles apelidados como a "Vergonha dos Olhos Azuis".
Mas porquê trazer de volta os demónios e pesadelos do passado? Já enterrados (mau termo, face ao contexto) e esquecidos? Quem és tu e como ousas atacar pessoas que, só porque viviam sozinhas, davam-se bem com crianças até terem 14 anos, davam-lhes boleias, faziam questão de obrigá-las a tomar banho após um treino e faziam-lhes cócegas nas suas virilhas?

Escusava de me relembrar disto tudo. Após quase 15 anos já conseguia ver, novamente, o Karaté Kid no Canal Hollywood. A Elisabeth Sue voltava a ser uma pita algo anafada, longe de imaginar que iria embedar-se com o Nicolas Cage.

Desculpa, mas não serei a tua Felícia Cabrita.

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